Tenho recebido alguns comentários sobre os textos, especialmente sobre a compreensão dos mesmos. Os mais interessantes são aqueles que dizem não ter entendido um trecho ou outro, ou um texto inteiro...
Bem, eu poderia de minha parte dar uma interpretação ou outra aos temas escritos. Mas, sinceramente, tenho para mim que isso seria desvirtuar o objetivo do próprio texto. Quando o autor conta a alguém o que estava pensando no momento em que escreveu tal ou qual trecho, acaba por assassinar todo o exercício criativo que enriquece sua obra.
Portanto, tudo que posso dizer aos amigos que talvez não tenham compreendido um trecho ou outro, é... tentem novamente! As letras por vezes parecem ficar mesmo confusas, como crianças mal-educadas que fogem ao comando de seus pais. Nesse momento, é preciso manter a calma, e buscar o controle sem violência. Vejo pais que ameaçam demais seus filhos, perdem o controle, e não obtêm resultado nenhum - afinal, a tudo se acostuma na vida, até à violência. Tenho noção que isso representa por vezes um desequilíbrio de quem grita, mas, não torna a primeira proposição menos válida.
Por outro lado, também é preciso colocar as coisas nos eixos, e impedir que os pequenos pulem de rédeas soltas pelo mundo, fazendo o que querem. Um tanto de disciplina nunca fez mal a ninguém. Mas há formas e formas de se disciplinar algo ou alguém. E talvez o amor seja a melhor já descoberta até hoje...
Aproveito o ensejo para avisar aos colegas que as postagens podem se tornar intermitentes nos próximos dias, em virtude de uma série de compromissos profissionais. Nada que não acabe, como tudo na vida.
Continuo aguardando os comentários dos colegas.
domingo, 25 de novembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Oi Renato,
confesso que estava muito ocupada ultrapassando as cortinas pretas da minha vida e só hoje retomeia a leitura dos contos. Gostei muito de "O Sonho", embora tenha me sentido um pouco angustiada. O conto retrata com rigor a nossa impotência diante da implacável passagem do tempo e como fazemos disso um fim em si mesmo, esquecendo-nos de que essa passagem é a nossa vida, afinal.
Ainda bem que em "Love Story" o otimismo foi resgatado. Adorei!
Abraços,
Paula
Postar um comentário